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D. Afonso Henriques
D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques

 

Reinado: 1139 - 1185

(Inicio do Governo com o título de Principe ou Dux: 1128)

O primeiro rei de Portugal nasceu provavelmente em Viseu, Guimarães ou Coimbra, foram seus pais o conde D. Henrique de Borgonha e a infanta D. Teresa (filha bastarda de D.Afonso VI de Leão), senhores do Condado Portucalense. Assim, Afonso Henriques, ou Afonso I descende por via paterna da Casa Ducal de Borgonha, e, por via materna, da Casa Real de Aragão.

Contraíu matrimónio com Mafalda, filha do conde de Mouriama e Sabóia, em 1145 ou 1146.

Ficou órfão aos 3 anos de idade, tendo a sua educação sido confiada ao seu aio, o poderoso fidalgo Egas Moniz.

Com o falecimento de D. Henrique, D. Teresa passou a usar o título de raínha e, por vezes, o de raínha de Portugal, tomou a seu cargo o governo do ainda Condado Portucalense, sendo o seu esforço, numa primeira fase, direccionado no sentido de o autonomizar em relação ao Reino de Leão, facto que muito agradava aos barões da margem sul do rio Minho.

Contudo, a influência de Fernão Pires de Trava (com quem se suspeita ter casado em segundas núpcias), alterou profundamente as suas convicções, passando a evidenciar uma clara vontade de unificação do território de Portugal com a Galiza, facto que não agradava a alguns nobres.

No domingo de Pentecostes de 1125, na Sé de Zamora, quando tinha 16 anos (?) anos, D. Afonso armou-se cavaleiro, como era costume os reis fazerem, num claro gesto político.

Descontente com as atitudes e os apoios procurados por sua mãe, D. Afonso Henriques e alguma nobreza insatisfeita, confrontam-se no dia 24 de Junho de 1128, com o Conde de Trava, valido de sua mãe, detestado pela nobreza e pelo povo, naquela que ficou conhecida como batalha de S. Mamede.

Após vitória, D. Afonso Henriques assume a responsabilidade do Condado Portucalense, D. Teresa fugiu para a Galiza onde acabaria por falecer em 1130.

Combatendo, ora Leão, ora os mouros, Afonso Henriques criou as condições para a independência de Portugal, em 1139, o futuro fundador da monarquia portuguesa obtém a sua primeira grande vitória sobre os mouros, naquela que ficou conhecida como a Batalha de Ourique, passando a intitular-se Rei.

Nesta batalha, D. Afonso enfrentou com um punhado de cavaleiros os exércitos reunidos de cinco reis mouros.

Segundo reza a lenda, na véspera da batalha, enquanto o rei orava, Cristo aparece-lhe e promete-lhe a vitória, dando-lhe as quinas, o símbolo heráldico que ainda hoje constitui o principal elemento das armas de Portugal.

Após estes acontecimentos, D. Afonso Henriques, reuniu Cortes em Lamego, com representantes do clero, nobreza e dos concelhos, para confirmar e formalizar a sua aclamação como Rei.

Na conferência de Zamora em 1143, Afonso VII não contestou o título de rei a seu primo, e aqui (com o Tratado assinado), é reconhecida a independência de Portugal.

Desde então, Afonso I procurou consolidar a independência por si declarada. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos conventos.

Procurou também conquistar terreno a sul, povoado então por mouros: Leiria em 1135 (1145, conquista final) usando a técnica de assalto; Santarém em 1146 (1147, conquista final), também utilizando a técnica de assalto; Lisboa (onde utilizou o cerco como táctica de conquista, graças à ajuda dos cruzados), Almada e Palmela em 1147, Alcácer em 1160 e depois quase todo o Alentejo, que posteriormente seria recuperado pelos mouros, pouco antes de D. Afonso falecer (em 1185).

Em 1179, o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como país independente e vassalo da Igreja, através da Bula Manifestis Probatum.

Após o incidente de Badajoz, a carreira militar de D. Afonso Henriques praticamente terminou. A partir daí, dedicou-se à administração dos territórios com a co-regência do seu filho D. Sancho. Procurou fixar a população, promoveu o municipalismo e concedeu forais. Contou com a ajuda da ordem religiosa de cister para o desenvolvimento da economia, predominantemente agrária.

O legado do seu reinado foi, entre outros:

  • A fundação da nacionalidade, reconhecida pelo papado e pelos outros reinos da Europa;

  • A pacificação interna do reino e alargamento do território através de conquistas aos mouros empurrando as fronteiras do Condado Portucalense para sul.

  • A fundação do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em 1131

Morre em 6 de Dezembro de 1185.

O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, em frente ao túmulo do filho D. Sancho I.

 

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